domingo, 24 de julho de 2011

Sonhos e um piano

Mais de 120 minutos de espera. Estática em frente as catracas do Metrô Santana, em São Paulo. Lá estava eu, na manhã de hoje, esperando uma pessoa que me daria entrevista para o meu livro, projeto de TCC. Os pensamentos vagavam entre os objetivos, metas e receios quanto ao meu projeto, mas também entre muitos sonhos, alguns distantes e outros tão próximos. Sutilmente meus pensamentos foram embalados por uma melodia. Depois d as catracas, bem no canto, quase que invisível, ele se concentra. Os dedos deslizam pelas teclas do piano. É o som dos sonhos. O que ele tocava no piano, não era o mais importante para mim que por vezes nem conhecia a letra da música. Era o ato simples de embalar os passos dos desconhecidos que me encantava. Poucas pessoas paravam para apreciar o jovem músico, talvez movidos pela pressa, cansaço ou distração. Muitas pessoas transitam naquele espaço todos os dias, a todo momento. Quem são essas pessoas? Quais os seus sonhos? Suas preocupações? Quem é o jovem músico? Com o que ele sonha?
Não sei.
Fiquei ali, não mais parada. Minha alma ia onde os meus sonhos, embalados pelo som, chegavam. Lembrei com saudades das pessoas queridas que não tenho por perto todos os dias. Dos amigos que dividem  o peso das dificuldades; dos momentos inesquecíveis e tantas e tantas coisas que não consigo enumerar.
As sensações provocadas pelo som, certamente não vão ser esquecidas. Uma pausa para o descanso do jovem músico e a pessoa que esperava chega. Sigo rumo as meus objetivos do dia, embalada ainda pelo som do piano em minha mente.
....
Abaixo um trechinho da presença do jovem músico no Metrô Santana, SP

4 comentários:

  1. Obrigada, Jackie!
    E sabe que eu nem sabia o nome dele e a pouco tempo, consegui localizá-lo pelo Youtube.
    Muito massa.

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  2. Parabens moça pela reportagem sobre meu primo.
    Talentoso o rapaz mesmo por isso que vou divulgar a reportagem e em uma reportagem dessas fico como manteiga no pão hehe.

    To divulgando a resportagem ja

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  3. Obrigada, Cassio. Fiquei muito feliz por ter conseguido fazer contato com seu primo. Agora sei o nome do jovem músico que embalou com seu som, o meu dia naquele metrô.
    abraços

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